'No Rastro de Catarina'
Cátia de França lança "No Rastro de Catarina" (2024), álbum de 12 faixas inéditas que dialogam com passado e presente a partir de uma sonoridade intensa, mergulhando por quase seis décadas de sua vida artística. O disco é um dos indicados ao Grammy Latino 2024 na categoria Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa.
Com 77 anos de idade, Cátia é uma multiartista sem paralelo no Brasil, com composições sólidas e intensas, que bebem nos mais diferentes ritmos do Brasil e do mundo.
'NO RASTRO DE CATARINA'
Pré-venda exclusiva do LP
QUEM É CÁTIA DE FRANÇA
Meio século de carreira musical é um marco emblemático na vida de qualquer artista do ramo. Com seis discos lançados entre 1979 e 2016, Cátia de França ultrapassa gerações e transita entre palcos e parceiros musicais dos quatro cantos do país. Sua história envolve evolução de ritmos, experimentações e parcerias com artistas como Zé Ramalho, Dominguinhos, Sivuca, Lulu Santos, Chico César, Elba Ramalho e Bezerra da Silva em seus discos.
Alfabetizada por sua mãe Adélia de França, a primeira educadora negra do estado da Paraíba, por meio de canções, Cátia de França, ou Catarina Maria de França Carneiro (João Pessoa, Paraíba, 1947), costuma contar que em sua casa “podia faltar manteiga mas jamais faltaria um livro”. Estuda piano desde os quatro anos, deixando o instrumento aos 15, quando ingressa num colégio interno em Pernambuco. Passa a tocar violão e envereda pela música popular. Aprende também flauta, sanfona e percussão.
Apadrinhada pelo compositor e produtor Zé Ramalho, grava seu primeiro trabalho pela CBS, ‘20 Palavras ao Redor do Sol’ (1979), que conta com a participação de Sivuca, Dominguinhos, Sérgio Boré, Chico Batera, Lulu Santos e Bezerra da Silva. O disco inclui composições de sua autoria, como “Coito das Araras” e “Kukukaya”, e poemas de João Cabral de Melo Neto, musicados por ela. No ano seguinte, lança o álbum ‘Estilhaços’.
Em 1985, lança o LP ‘Feliz Demais’, pela Continental e, em 1986 grava o LP ‘Olinda’, com participação da Banda Azymuth. Lança o CD ‘Avatar’ (1998) pelo selo CPC Umes, do qual participam Chico César (1964-), Xangai (1948-) e Quinteto de Cordas da Paraíba.
Em 2005, grava o CD ‘Cátia de França Canta Pedro Osmar’, interpretando músicas do cantor, compositor e instrumentista paraibano. O disco permanece inédito e sem lançamento. Em 2012, lança o CD independente ‘No Bagaço da Cana / um Brasil Adormecido’, com a Camerata Arte Mulher, formada por musicistas eruditas da Paraíba e inspirado em textos de José Lins do Rego.
Finalmente, em 2016, Cátia de França apresenta a seus fãs o CD ‘Hóspede da Natureza’, com o patrocínio da Natura Musical, inspirado na obra do escritor Henry David Thoreau (1817-1862) e com uma musicalidade que transita do reggae ao blues, passando por bossa nova, rock e bumba meu boi.
O ano de 2024 marca o lançamento do álbum ‘No Rasto de Catarina’, composto por 12 faixas inéditas e que transitam pela vida da cantora e compositora. Enquanto o jornal O Globo elegeu o disco entre os 17 melhores álbuns do ano, o júri de Música Popular da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCAP) apontou ‘No Rastro de Catarina’ como um dos 25 melhores discos do primeiro semestre de 2024. O disco é indicado ao Grammy Latino 2024, na categoria Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa, sendo a primeira nomeação de Cátia de França nesta que é a maior premiação da indústria musical da América Latina.
Cantora, compositora, instrumentista, escritora, sonoplasta e diretora musical. Cátia de França é um poço de criatividade e arte com uma biografia que perpassa as artes cênicas, artes visuais, literatura e, claro, a música.